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Espondilite anquilosante: o que é e como tratar

Postado: 7 de janeiro de 2022

A espondilite anquilosante é uma doença que causa inflamação em algumas regiões do corpo, atingindo, principalmente, as articulações da coluna, ombros, quadris e joelhos. Nos casos mais graves, as lesões podem comprometer também outras partes, como coração, olhos, intestinos e pulmões.

A doença se manifesta inicialmente pela dor intensa na região lombar, de forma persistente, por mais de três meses, com agravamento nos períodos de repouso. Suas causas ainda são desconhecidas, embora se saiba que a enfermidade acomete mais homens jovens, entre o final da adolescência até os 40 anos, e que tenham histórico familiar da doença.

Vale destacar que a espondilite anquilosante prevalece em pessoas que herdam um determinado grupo sanguíneo dos glóbulos brancos, denominado HLA-B27. Estima-se que esse marcador genético esteja presente em 7% a 10% da população brasileira e, portanto, um em cada 100 indivíduos poderá desenvolver a doença.

Apesar de a espondilite anquilosante não ter cura, o tratamento adequado é capaz de aliviar os sintomas e promover uma melhora na qualidade de vida. Portanto, quanto mais cedo for diagnosticada, maiores serão as chances de conter o avanço da doença.

Conheça os sinais e sintomas da espondilite anquilosante, como é feito o diagnóstico e os tratamentos existentes para a doença.

Apesar de a espondilite anquilosante não ter cura, o tratamento adequado é capaz de aliviar os sintomas e promover uma melhora na qualidade de vida.

Quais são os sinais e sintomas da espondilite anquilosante?

A espondilite anquilosante se manifesta por uma dor lombar, que permanece por mais de 3 meses, sendo amenizada quando o corpo está em movimento e intensificada nos momentos em repouso. Por isso, especialmente no início do dia e à noite, as dores se tornam mais frequentes.

Outros sintomas recorrentes são: dores irradiadas para as pernas e nádegas, fadiga, perda de apetite e enrijecimento da coluna. As manifestações da doença prejudicam a mobilidade da pessoa e proporcionam um aumento visível da curvatura na região dorsal. Por isso, é preciso prestar atenção ao momento em que a doença começa a apresentar os primeiros indícios de sua existência, a fim de buscar ajuda médica o mais rápido possível.

Como é realizado o diagnóstico da espondilite anquilosante?

O diagnóstico da espondilite anquilosante é feito por meio de avaliação física, exame de sangue, para avaliar o grau de inflamação geral do corpo, e de imagem, que permitirá visualizar as articulações acometidas. Podem ser indicados o raio-X, o ultrassom e a ressonância magnética.

 Como tratar a espondilite anquilosante?

O tratamento da espondilite anquilosante visa a amenizar os sintomas de dor e rigidez, e retardar a evolução da doença, uma vez que não existe cura. Para isso, podem ser indicados medicamentos anti-inflamatórios, sintéticos convencionais e biológicos, aliados às sessões de fisioterapia.

Para os casos em que o tratamento conservador não apresente resultados significativos, o médico pode recomendar o procedimento cirúrgico. No entanto, a indicação invasiva (artroplastia do quadril) é indicada quando o quadril é afetado, prejudicando os movimentos.  

Vale lembrar que o acompanhamento fisioterápico é essencial para que o portador da doença mantenha uma rotina de exercícios posturais e respiratórios, com a finalidade de fortalecer os músculos e articulações. Outros fatores que contribuem para a melhora dos sintomas são: o controle do peso corporal, a consciência em manter a postura correta, a boa qualidade do sono e a mobilidade.

Fique atento: A espondilite anquilosante tende a se manifestar menos com o avançar da idade. Porém, por não ter cura, é preciso se conscientizar de que o tratamento deve ser mantido por toda a vida, para amenizar os sintomas e impedir que a doença evolua para quadros graves.

Publicado por: drfabiovieira

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Dr. Fabio Vieira

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Dr. Fábio Vieira é ortopedista, especialista em Coluna e Cirurgia de Coluna, tratamento de deformidades e técnicas minimamente invasivas.
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