A hérnia de disco é causada pela ruptura das fibras do disco intervertebral. Devido ao rompimento, há a compressão dos nervos na coluna cervical, torácica ou lombar, que leva a quadros de dor intensa e formigamento. Os principais fatores de risco podem estar associados à predisposição genética, aspectos ambientais, histórico de problemas musculares e má postura.
Essa patologia é bastante frequente atualmente e se configura como uma doença crônico-degenerativa da coluna. Suas causas estão relacionadas ao processo de envelhecimento da musculatura, hábitos que envolvem esforço físico repetitivo e levantamento de grandes pesos, obesidade, sedentarismo e acidentes, no caso de acontecer traumas e lesões.
Existem três tipos de hérnia de disco, cada um deles com características e tratamentos específicos, sendo elas: extrusa (o tipo mais comum), protusa e sequestrada. Para as duas últimas, por possuírem maior agravamento do quadro, é comum ser indicado o tratamento cirúrgico, uma vez que o conservador pode não ser suficiente para o alívio da dor.
O diagnóstico da hérnia de disco é realizado pelo médico especializado em coluna por meio de exames clínicos, neurológicos e pela identificação dos sintomas relatados pelo paciente. Nesses casos, o raio X, a tomografia e a ressonância magnética são exames que auxiliam o médico a conhecer a gravidade da lesão e a sua localização exata na região.